A LARS levou a Televisão de Amador à RTP

A LARS levou a Televisão de Amador à RTP

“Na era da Televisão digital à quem não abandone os processos tradicionais, regularmente há emissões experimentais de televisão…” foi assim que começou a reportagem no programa Magazine 2001 no dia 6 de Novembro 1999 na antena da RTP2.

Tratou-se de uma proposta feita pela Liga Amadores Rádio Sintra à produtora do programa e de imediato aceite. Salientamos o excelente trabalho jornalístico e técnico empregue na peça ou não fossem profissionais, dando a conhecer que os Radioamadores também se divertem a fazer Televisão (TVA), e porque ficámos sem palavras, deixamos aqui uma transcrição da narração aplicada na peça…

“Todos os Fins de Senana um grupo de Radioamadores reune-se para mais umas experiências em matéria de Televisão. Durante muitos anos os inúmeros Radioamadores existentes por este país fora apenas utilizavam as onda hertezianas para emitir som e voz e eram muitos os que passavam horas com rádios e receptores. Os Radioamadores de Sintra apostaram em utilizar as mesmas ondas para transmitir também imagem…”

“…A primeira coisa a fazer é preparar o material: camaras de video, receptores de imagem televisores, emissores, e claro fazer os ajustes necessários pois o material é todo caseiro e fabricado pelas mãos dos próprios Radioamadores. Lá ao fundo na Arrábida encontra-se o resto do grupo prontos para mais uma experiência…”

“…depois de alguns momentos em que parece nem tudo correr bem, lá surge a mira e depois a imagem, Sintra vê a Arrábida, na Arrábida vê-se o grupo de Sintra. Um repetidor de TV capaz de transmitir video composto através de uma frequência específica faz com que tudo funcione, mas não se pense que se trata de emissões piratas…”

“…a distância percorrida pelas frequências tem sido cada vez maior o que faz já pensar emitir para o estrangeiro, algo que para além de muito divertido pode vir a ser muito útil…”

“…momentos diferentes em que todos se podem tornar estrelas de Televisão ainda que seja por pouco tempo, mas pela excitação e o divertimento vale a pena, e nunca se sabe se este não será um último recurso de comunicação em situações de crise!”

Lars